31 agosto 2011

Música para violino e piano

Temos aqui um pouco de Bach, Brahms, Ravel, Chausson e Waxman, nas mãos de Sergey Khachatryan. Tenho que dizer que é muito bonito, nada que me tire o folego como muita coisa que já para violino. Não gostei muito do timbre acho, um pouco 'metálico' para o meu gosto, me lembra um serrote, nas notas longas; e acho que faltou um pouco de inspiração nas dinâmicas, são feitas, mas sempre de modo 'súbito', fica parecendo que faz só porque está escrito na partitura. Músicas muito bem executadas, mas pouco inspiradas (frias) aos meus ouvidos, talvez coisas do próprio repertório por não conhecê-lo. Todavia, a do Bach (a 5ª) é bem bonita. Todavia, Bach é Bach, até uma criança com 1 ano de violino tocando "Jesus Alegria dos Homens" fica bonito. Mas fica aí uma sugestão para de um album de solo de violino. Mas a musica 5 e 6 valem bastante a pena (Bach e Ravel).


Fonte: PQP Bach

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28 agosto 2011

IASA - Central 27/08/11

Apresentação da IASA no culto na IASD Central Santo André no dia 27/8/2011.

Formação:
Violinos: Patrizia, Maria Eduarda e Maria Vitória
Flautas: Robert e Angélica
Sax alto: Hugo, Jeferson, Renato e Vitor
Sax tenor: Elcio
Trompetes: Evandro e Matheus
Trombone: Lucas e Elton
Tuba (bombardão): Elton
Piano: Renne

Arranjo: Elcio Pallone

Filmagem: Vários

Holy Highway


Vamos Subir


Breve Virá 2


Obs.: Desculpe pelos muitos erros no "Breve Virá" (até na filmagem).

21 agosto 2011

IASA - Teatro Municipal de Santo André

IASA - Instrumental Adventista de Santo André
Tocamos no Teatro Municipal de Santo André, como participante convidado do Congresso Regional de Desbravadores.

Formação:
Piano: Renne
Flautas: Angélica, Robert e Valéria
Violinos: Patrizia, Maria Eduarda e Maria Vitoria
Sax alto: Hugo, Renato e Victor
Sax tenor: Elcio
Trompetes: Evandro e Matheus
Trombone: Lucas
Tuba: Elton

Arranjo: Elcio

Gravação: Gisele

Breve Virá

Vamos Subir


Gravação da Patrizia

Breve Virá

Vamos Subir

12 agosto 2011

Influências de Anton Bruckner

[Veja integral do post clicando aqui]


Compositores e suas respectivas obras que valem a pena serem ouvidas:
Com links de gravações no Youtube

Gustav Mahler (1860 - 1911)
Em geral, o modelo de Mahler está muito carregado de Bruckner. Principais características brucknerianas:

  • os traços rústicos presentes em certos scherzos;
  • as longas melodias cantabile, aparentadas ao Gesangsperiode, o tratamento bruckneriano do segundo grupo temático;
  • a predileção por ritmos de marcha ásperos e obstinados (que em Mahler assumem frequentemente o tom de marcha fúnebre);
  • e as proporções avantajadas de suas estruturas sinfônicas.
Suas sinfonias, em geral, percebemos de forma clara uma grande exploração da sonoridade da sessão dos metais, de belas melodias nas cordas; e na religiosidade cristã tardia de Mahler (que era judeu); em sua 2ª e 8ª sinfonia, lembramos de uma grande obra coral + orquestra, com uma grande energia e com apelo de caráter religioso, que nos retoma um pouco a ideia de uma influência da Te Deum.

Hans Rott (1858-1884)

Franz Schmidt (1874 - 1939)
- Sinfonias, quatro ao todo (principalmente a 4ª)
- O Livro dos Sete Selos (inspirado no texto do livro de Apocalipse)

Richard Wetz (1875 - 1935)
- Sinfonias (em especial: primeira (1ª) e terceira (3ª))
- Requiem
- Oratório de Natal

Egon Joseph Wellesz (1885 - 1974)
- Sinfonia 1 (chamada por Paul Conway de "a Décima de Bruckner")

Krzystof Penderecki (1933 - )
- Sinfonia 2 do Natal (Stille Nacht (Noite Feliz) é um tema várias vezes citado)

Rautavaara (1928 - )
- 5ª Sinfonia em diante


09 agosto 2011

Royal Concertgebouw Orchestra Brass Quintet

Um excelente achado que encontro da minha favorita orquestra em termos de sonoridade e timbre, sobretudo da sessão dos metais. Aproveite e veja o que uma simples formação de quinteto consegue fazer; todavia, músicos simplesmente excelentes.


Bach Toccata and Fugue in D minor BWV 565


Crespo America Suite No.1


Beethoven "Pathetique"






Glinka Ruslan and Lyudmila


Koetsier Brass Quintet op.65

Gábor Tarkövi

Atual trompetista principal da Filarmonia de Berlim, com um conjunto imperdível de solos, demonstrando grande virtuosismo. Aliás, um pouco diferente do comum, com um trompete de rotor (alemão). Todavia há algo q não curto muito no timbre dele, talvez seja claro de mais, e acho q falta um pouco de espirito nas interpretações; nesse sentido, acho que prefiro mil vezes mais o Sergei. Você ouve todas as músicas, e a impressão que se tem é que sempre está ouvindo a mesma coisa (tirando o concert do Haydn).

Site oficial: www.tarkoevigabor.com

Arutunian Trumpet Concerto


Petrushka - Stravinsky


Hubay Hejer Kati Op. 32


Kreisler Liebesleid


Haydn Trumpet Concerto

06 agosto 2011

Adagio for Strings - Samuel Barber

Esta, sem sombras de dúvidas, é um dos mais famosos adagios. É está entre um dos mais cotados a se tratar de temas sobre a morte, o pessimismo, o lado sombrio da humanidade; acho uma música perfeita para retratar a brutalidade e a barbaridade do egoísmo humano, sobretudo, quando pensamos numa cena de guerra. É uma musica desconsoladora; ela diz isso por si. Se tratando de composição eu acho uma obra extremamente genial, sobretudo no ponto de vista de produção semantica; o efeito que consegue produzir, sobretudo com uma orquestração "simples" (apenas cordas). Todavia, não acho uma escolha de cordas tão casual, mas puramente proposital, pois o que promove o som das cordas é basicamente o som do "atrito" entre a crina e as cordas; que até certo tempo atrás era feito de fibra de intestino; e esse efeito, desse atrito, n osentido de "arranhar, subir pelas paredes, de profunda dor (lá nas suas estrenhas), é isto o que emana na música. Além disso, a forma das dinâmicas, como ela vai crescendo, intensificando... até que num certo tempo chega num ponto delirante, ficando apenas nos violinos, em fragelados tons agudos, que dilasseraram a alma, é um profundo desespero.

Ter conseguido fazer tal proesa é algo extremamente genial. É mais fácil quando pensamos em produzir grandes "climax" de euforia, bravura e alegria. Desses podemos encontrar em vários, como nos finais das sinfonias de Mahler, na 4ª de Tchaikovsky, 9ª de Debussy e Beethoven.... agora pensar em produzir um efeito oposto, produzir musicalmente um sentimento que poderia a comparar a dor de uma mãe que viu se filho morrer de forma brutal... usando apenas de cordas, com uma melodia 'tecnicamente simples', longo, penoso, mas ao mesmo tempo, não tediante, que te enche de tensão e prende até o ultimo minuto, quase te arrancando lágrimas. Para o qual não adianta apelar para fanfarrice, bombos, arpejos, ornamentações, tons coloridos, timbres coloridos, muitos instrumentos, volume, com quais é fácil fazer "uma grande festa". Por isso figo, é extremamente genial esta música. E dificil imaginar sendo feito com um outro grupo de instrumentos... talvez com trompas, flugelhorn, clarineta, trombones, tuba... todavia seria preciso ter um grande controle da embocadura para fazer uma constante vibrato mais para um tremulo bem controlado, tentando produzir efeito semelhante das cordas.

Disponibilizo essa excelente interpretação abaixo com a orquestra da  BCC, sob a batuta de Leonard Slatkin; e com umas imagens que falam por si.



Disponibilizo abaixo também um grande achado. Um arranjo dessa música para coral, com o tema "Agnus Dei". Esta expressão em latim muito comum nos "Requins", é uma expressão para representar Jesus Cristo, como o Cordeiro de Deus, Aquele que morreu, que foi trucidado/dilasserado por nossos pecados, da maneira mais cruel possível; mas que foi o meio pelo qual trouxe salvação. Pensando nisso, o tema desta música cai perfeitamente bem.


03 agosto 2011

A City Called Heaven

Conheci esta música acho que quando tinha 17 ou 18 anos, no segundo ano que entrei para o Pedra Coral na voz baixo. Lembro que veio um músico da USP nos dar aulas de canto coral, e uma das músicas que usamos como exercício foi está, que ficou marcada na minha mente, foi esta. Ela tem uma melodia muito penetrante, impactante, e ao mesmo tempo simples. E nas estrofes, enquanto há o solo, há uma pontuação bem marcada. E um coro bem intenso, expressivo, uma harmonia bem profunda quase sinistra. Encontrei, esta versão no youtube bem parecida com a que cantamos, exceto pelo final, qual terminávamos em unissono, com os homens uma oitava abaixo, fazendo um descrescendo desde o "my", mas acentuando "home" e então segurando a nota final, descrescendo até um ppp subitamente.

Procurei bastante a partitura original dela para coral e piano, mas apenas encontrei arranjos. Se alguem tiver, e se dispor a compartilhar, eu agradeceria.